quinta-feira, novembro 13, 2008

Trabalho querido trabalho!!!

Se há coisa que consegui afastar, com a ida a Angola, foi alguma pressão do trabalho. Como a preocupação era dar as aulas e estava longe do lugar natural do trabalho, há coisas que não nos pressionam. Depois de 12 dias e dos dias para matar saudades, veio a segunda-feira e com ela a pressão que não existia há duas semanas.

Reuniões na universidade e no banco; voltas para tratar de pequenas coisas pendentes (material informático, principalmente); tempo a tratar de telefonemas e mails (explicandos, professores, colegas de formação); mais de 25h de explicação até hoje (com um dia a passar da meia-noite...); material para o curso de contabilidade.

A verdade é que é apaixonante tratar destas coisas todas. Deliro com as explicações; adoro a investigação; corro atrás da formação. Esta semana as notícias foram boas também a este nível: para a semana começa a formação de Economia (curso EFA); fui hoje abordado para um módulo de Economia Europeia (num curso CET); estou no processo de selecção para um módulo de Matemática para a Vida (outro EFA).

E começam a sair os primeiros resultados dos explicandos: 19,5; 19,4; 19,3; 18,7; 17,5. De me deixar com um sorriso nos lábios para toda a semana. Uma grande motivação para eles que têm agora as frequências. E um desafio enorme da minha patroa: ter a tese pronta em Julho. Para levar a sério!

Confesso que por vezes me parece impossível ter tudo em ordem. Mas aos poucos, com um pouco de organização e calendarização, e às vezes mistura de várias coisas ao mesmo tempo, lá se vai levando a água ao moinho.

Trabalho, querido trabalho...

5 comentários:

Vitor Hugo disse...

deixa a droga... isso faz-te mal!!!

Eu dificilmente serei capaz de dizer uma coisa dessas... gosto muito do que faço, mas detesto trabalhar!!! Preferia passar o dia em casa de papo para o ar e os euros a cairem-me na conta...


E continuo a perguntar-me como é possivel gostar de aturar os filhos dos outros...


Há coisas que eu não percebo!!!!

Dogus disse...

o problema é que o dinheiro não cai sem fazer nada. Pelo menos a mim... sei que há uns quantos que isso acontece.

E não é propriamente problemático aturar os filhos dos outros. São todos universitários, têm mais que idade para ter juízo! Já só cá vêm para trabalhar a sério, por isso não custa. Para além disso, a muitos deles custa-lhes sair do bolso o que pagam, por isso convém aproveitarem...

Vitor Hugo disse...

não deixam de ser filhos dos outros... custando ou não não são teus filhos acho eu...

joão matos disse...

Ena :) tanto trabalho que nem tens tempo para coçar as pulgas :)

Carla disse...

E depois não sobra tempo para mais nada...