Se há coisa que consegui afastar, com a ida a Angola, foi alguma pressão do trabalho. Como a preocupação era dar as aulas e estava longe do lugar natural do trabalho, há coisas que não nos pressionam. Depois de 12 dias e dos dias para matar saudades, veio a segunda-feira e com ela a pressão que não existia há duas semanas.
Reuniões na universidade e no banco; voltas para tratar de pequenas coisas pendentes (material informático, principalmente); tempo a tratar de telefonemas e mails (explicandos, professores, colegas de formação); mais de 25h de explicação até hoje (com um dia a passar da meia-noite...); material para o curso de contabilidade.
A verdade é que é apaixonante tratar destas coisas todas. Deliro com as explicações; adoro a investigação; corro atrás da formação. Esta semana as notícias foram boas também a este nível: para a semana começa a formação de Economia (curso EFA); fui hoje abordado para um módulo de Economia Europeia (num curso CET); estou no processo de selecção para um módulo de Matemática para a Vida (outro EFA).
E começam a sair os primeiros resultados dos explicandos: 19,5; 19,4; 19,3; 18,7; 17,5. De me deixar com um sorriso nos lábios para toda a semana. Uma grande motivação para eles que têm agora as frequências. E um desafio enorme da minha patroa: ter a tese pronta em Julho. Para levar a sério!
Confesso que por vezes me parece impossível ter tudo em ordem. Mas aos poucos, com um pouco de organização e calendarização, e às vezes mistura de várias coisas ao mesmo tempo, lá se vai levando a água ao moinho.
Trabalho, querido trabalho...
5 comentários:
deixa a droga... isso faz-te mal!!!
Eu dificilmente serei capaz de dizer uma coisa dessas... gosto muito do que faço, mas detesto trabalhar!!! Preferia passar o dia em casa de papo para o ar e os euros a cairem-me na conta...
E continuo a perguntar-me como é possivel gostar de aturar os filhos dos outros...
Há coisas que eu não percebo!!!!
o problema é que o dinheiro não cai sem fazer nada. Pelo menos a mim... sei que há uns quantos que isso acontece.
E não é propriamente problemático aturar os filhos dos outros. São todos universitários, têm mais que idade para ter juízo! Já só cá vêm para trabalhar a sério, por isso não custa. Para além disso, a muitos deles custa-lhes sair do bolso o que pagam, por isso convém aproveitarem...
não deixam de ser filhos dos outros... custando ou não não são teus filhos acho eu...
Ena :) tanto trabalho que nem tens tempo para coçar as pulgas :)
E depois não sobra tempo para mais nada...
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