quinta-feira, setembro 30, 2010

Resquícios da noite de ontem...

Ponto 1 - acho que se devia actuar sobre a despesa. Se sobre a massa salarial ou não, não sei. Mas já devia ter sido feito há mais tempo e continuo a dizer que devia ser mais duro e ser sobre o subsídio de Natal (7% a todos os funcionários públicos - é possível sobreviver sem subsídio de Natal; para quem não sabe, eu não tenho nem esse nem o de férias nem o de almoço).

Ponto 2 - o aumento do IVA vai-me lixar e em bom... (e não me refiro ao consumo...)

O que acho mesmo grave é algo que a imprensa deixou passar impunemente: que o pseudo não sabia do que falava. Quando lhe perguntaram se o corte era só para 2011 ele respondeu que sim... pensei logo que o tipo tinha metido água, pois era algo impossível (a ser verdade era um tiro no pé). Entretanto o ministro das finanças viu a asneirada corrigiu-o dizendo o natural - que os cortes são para ficar.

Quem os meteu lá que os tente tirar! Eu tenho que ver se encontro trabalho, pois a minha bolsa só dura mais 3 meses.

domingo, setembro 26, 2010

E assim vai o nosso país, a afundar-se...

Durante cerca de três dias estive fora do país o que me permitiu sair um pouco das alarvidades que vão acontecendo neste canto à beira-mar plantado. Durante 3 dias não liguei ao escalar dos juros da dívida pública, não liguei às tricas políticas, não liguei ao défice. No entanto, foram suficientes cerca de 30 minutos após aterrar em Lisboa, para voltar à triste realidade deste país.

Na verdade, se descontarmos que desses 30 minutos, cerca de 25 foram à espera da mala, podem ver que o sentimento é bem rápido. Bom... bastou efectivamente sair à rua.

A primeira coisa que fizemos quando chegámos a Lisboa foi ir procurar um táxi, para nos levar até à estação dos autocarros. Estava uma fila à espera dos táxis, como costume. E a orientar a fila, para nos dizer para qual dos dois táxis devíamos ir (se o da faixa de trânsito mais perto ou o da mais distante) estava... um polícia! Sim, daqueles para os quais nós pagamos impostos e coisas do género...

É vergonhoso, ultrajante, hilariante até... mas continuamos a cavar a nossa sepultura...

domingo, setembro 19, 2010

De partida para Cardiff...

Amanhã de manhã vou para Cardiff, para participar num workshop. Se alguém quiser ir ter comigo, é só combinar à porta do Hotel :)

terça-feira, setembro 07, 2010

Candidatura ao lugar de Seleccionador Nacional

Exmo. Sr.
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, instituição SEM utilidade pública.

Serve o presente para submeter a minha candidatura ao lugar de Seleccionador Nacional, que espero que fique vago nos próximos 10 minutos.

Nasci em 1981 e tive a minha primeira experiência como treinador entre os 13 e 14 anos, altura em que transformei o modesto Fidelis Andria (hoje extinto e renascido como Andria BAT), levando-o da Série B italiana a ser campeão europeu, em 3 épocas. Na altura descobri com sucesso alguns jogadores, entre os quais destaco o virtuoso centro-campista Vincenzo Riccio, jogador tecnicamente evoluído e acima da média. Dado que este jogador nunca jogou na selecção transalpina, proponho deste já a sua naturalização, ele que é actualmente uma jovem promessa de 36 anos a actuar de momento no clube italiano Forza e Coraggio (pelo menos é o que diz a Wikipedia, que perdi o contacto dele há alguns anos).

Após alguns anos de sabática, em que aproveitei para fazer o ciclo preparatório, no final da década de 90 levei o Benfica ao estrelato, tendo mais uma vez descoberto alguns jogadores. Lembro-me por exemplo de um fantástico Peter Prospar, jogador de Trinidad e Tobago, hoje com 41 anos (este não é possível naturalizar, com pena minha), mas são os nomes de Hugo Pinheiro e Tó Madeira que mais me ficaram na memória. O primeiro jogava no Marinhense e o segundo no Gouveia. Não faço a mínima porque nunca foram chamados à selecção!!!

Adiciono ainda a minha experiência no Juventude de Évora, que uma vez levei da 2ª divisão B até à primeira divisão. É um facto que o fiz à conta de negociatas com os grandes, em que me pagavam milhões por promessas que nunca despontaram e a quem eu comprava consagrados que mais pareciam vir de empresas lowcost.

Como táctica, apresento uma fantástica, com a qual nunca perdia: dois centrais, dois trincos, um médio centro a avançar no terreno, dois extremos muito subidos e três avançados, um dos quais a marcar directamente o guarda-redes. É incrível como marcava uns 5 ou 6 golos por jogo...

Como outras competência, falo bem ao telemóvel, se for preciso bato em jornalistas e sei dizer palavrões!

Com os melhores cumprimentos, espero um contacto breve para assinatura do contrato.
Paulo Ferreira.