quinta-feira, janeiro 28, 2010

Gripe A

Pensava que a febre tinha passado, mas chego à conclusão que não.

O Rui está doente desde Sábado, com alguma tosse, pieira e expectoração. Tudo normal para uma criança que tem alguns problemas com alergias (ou não fosse ele alérgico a estar sossegado mais do que 5 minutos).

Ao fim de 4 dias, com a temperatura a parecer a bolsa portuguesa e a andar entre os 35º e os 40º, estava chegada a altura de o levar ao hospital (principalmente porque no 4º dia a febre apareceu só à noite e não há médicos à 1h da manhã). Lá fomos às urgências ao sítio do costume. Após a primeira triagem saem o Rui e a mãe com uma máscara na cara. Piada só uma: o Rui fica engraçado com aquilo.

Passo seguinte: a criança é atendida noutra sala, que a meu ver, se há suspeitas destas, devia ser relativamente junto à triagem (mas devo ser eu a imaginar coisas, provavelmente). Mas não! Volta a passar pelo atendimento das urgências (como é uma criança com uma máscara todos se riem), passamos pela RUA (suponho que para a febre baixar) e vai para uma ala onde só pode entrar um acompanhante. Abriu uma enfermeira que avisou: "só pode entrar uma pessoa". E o bom do pai voltou para a sala de espera das urgências pediátricas, onde não estava ninguém, para acabar de ver o CSI (e estava mais quente...).

Passados 20 minutos (mais coisa menos coisa), lá vê eles. O Rui tinha feito teste à Gripe A, porque tinha uma ponta de febre e tosse, sintoma relacionado com os problemas dele. Mas o que mais me chateia é que duvido que alguém acreditasse que aquilo era mesmo gripe. O Rui traz um medicamento para tomar (mau como o diabo), a mãe por estar barriguda é aconselhada a tomar Tamiflu (que não tomou). Porque é que digo que ninguém deve ter acreditado que aquilo era alguma coisa? Porque das duas uma: porque ou é isso ou então não se importam que o pai seja contagiado e vá contagiar toda a gente com quem lida diariamente, porque não foi dado um único conselho nem tomada medida nenhuma para a profilaxia.

A propósito: o teste deu negativo. Eu estou tão surpreendido como pelo facto de neste momento não estar a nevar aqui...

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Mais uma para os anais das baboseiras

- [...] Então fica assim. Passo aí para marcarmos, ok? (pergunta alguém)
- Sim. Mas olha, como é a hora a que o miúdo normalmente está a dormir, quando chegares...
(nem me deixou acabar o pedido e começou logo)
- Sim, sim. Eu não toco à campainha. Vou ver se não me recordo.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Não há por aí um prémio para isto?

Já fiz aqui referência ao blog. Mas, de todas as que li, esta é a melhor, sem dúvidas. Leia e riam-se a bom rir!

domingo, janeiro 17, 2010

Marketing pessoal...

Entre desafios, pedidos e sugestões, acabei por entrar no Facebook. Não, o objectivo não é jogar ao jogo da quinta (eu pertenço ao grupo dos que não joga à Farmville). O primeiro objectivo foi o de criar uma comunidade dos formadores da Megaexpansão.

Passado algumas semanas, e no sentido de publicitar os nossos cursos de Finanças Pessoais, foi criado o grupo "O dinheiro cai do céu?!". Quem quiser pode entrar no grupo e ir sabendo algumas novidades, dicas, notícias... fazer perguntas, quem sabe obter respostas!

Por fim, e por um desafio de outra entidade (Datalentejo), acabei por criar um blog pessoal. A ideia era deixar no blog o material dos cursos. Acabei por transformar numa página/blog pessoal. Que inclui informação sobre a formação, sobre as finanças pessoais ou sobre alguns interesses meus. Podem consultar aqui. Gostava de saber a vossa opinião.

Para os leitores deste blog, não se preocupem que não vai ser substituído. O outro é puramente profissional (de não profissional tem apenas os interesses pessoais). E, a propósito, chegamos hoje aos 500 posts neste blog!

sábado, janeiro 09, 2010

Bons professores

Ora aqui está um tema de pôr cabelos em pé (até à avó...).

Esta semana soubemos os resultados da classificação dos professores: 83% tiveram classificação "bom" e 0,5% são "maus ou regulares". Os restantes, suponho que sejam "muito bons ou excelentes".

Estes números deixam-me extremamente satisfeito. Temos rapaziada na família que falta cada vez menos para entrar na escola e estes dados são animadores. No fundo, os maus professores estão a sair das escolas. E certamente os restantes 0,5% são expurgados até ao Miguel, o Rui, o Pedro e o Incógnito entrarem na escola.

Só há uma coisa que me deixa lixado - vou deixar de jogar no Euromilhões. E, Eng. Eraser, isto também se aplica a ti!!! Porquê? Se existem cerca de 200.000 professores; se apenas 0,5% são regulares ou maus; assumindo que desses apenas metade são maus ou seja 0,25% (senhor Mário Nogueira, desculpe-me se o número é demasiado exagerado!)... existem cerca de 500 maus professores. É PRECISO TER AZAR PARA CONHECERMOS A MAIOR PARTE DOS MAUS PROFESSORES!!!

Ou então (só se calhar) o parágrafo em que digo que estou satisfeito não é mais do que uma mera ironia. Basta entrar em qualquer fórum para perceber que cada vez menos pessoas sabem escrever. E não, não me refiro ao acordo ortográfico (como eu já vi esta semana escrito, vamos fazer um decomento de trabalho - sim, com dois erros na mesma palavra...). Ou então não sabem preencher (ou ler?) os documentos com que fazem a avaliação.

Não me admira que qualquer dia quando se avaliar alguém, as opções de resposta sejam as seguintes (nota - esta não é minha, apanhei num blog):
- Xalente
- Munta Bom
- Boum
- A Modos que Sufessiente
- Fraquinho, Fraquinho
- Uma Grande
***** (Treta)
- O Kê?

A propósito dos professores: a antiga ministra da educação, Maria de Lurdes Rodrigues, foi nomeada pelo pseudo para presidente do conselho executivo da Fundação Luso-Americana. Uma conhecida minha é que tem razão: ela sabe muitos dos podres dele...