Dia do Pai

O mundo já não é o que era. No meu tempo, os filhos faziam as prendas dos Pais nestes dias. Este ano pediram-me, da creche, que eu escrevesse um poema sobre o Ruizinho. Eu, como não quero que falte nada ao meu menino, escrevi-lhe o poema que se segue:

Vai fazer dois aninhos que ele nasceu
Que nasceu a minha alegria
Daqueles pequenos olhinhos
Saiu um sorriso, ao segundo dia.

Sorriso que vale ouro
Sorriso que ninguém quer quebrar
E que torna tudo duro
Quando nos temos que zangar.

Simpático é o meu bebé
Mas imensamente mexido
Com tudo o que é viola faz banzé
Mas não seixa de ser um menino querido.

Teimoso também: a quem sairá?
Mas sempre, sempre a brincar
Esfregona, viola e a mota
Passa o tempo a acelerar.

Da Mafaldinha da BD
É inimigo, pois quer é sopa
Mas come tudo bem! Sabem porquê?
Para crescer muito e não ir à tropa!

Mimado e mimoso, adora colo
É também um menino ciumento
Chora de nos ver acarinhar alguém
Mas até nisso é ternurento.

Por vezes o pai tem que viajar
Para longe: Grécia, Angola ou Japão
Ao último beijo fica logo saudade
E um aperto cada vez mais forte no coração.

Vai fazer dois aninhos que ele nasceu
O meu tesouro, o meu menino
Que me enche de sorrisos e ternura!
Adoro-te, bebé! Meu Ruizinho...

Mas que fique ciente que este é o meu dia, dia do Cutchie e dia do Zezinho!!! :)