Exmo. Sr.
Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, instituição SEM utilidade pública.
Serve o presente para submeter a minha candidatura ao lugar de Seleccionador Nacional, que espero que fique vago nos próximos 10 minutos.
Nasci em 1981 e tive a minha primeira experiência como treinador entre os 13 e 14 anos, altura em que transformei o modesto Fidelis Andria (hoje extinto e renascido como Andria BAT), levando-o da Série B italiana a ser campeão europeu, em 3 épocas. Na altura descobri com sucesso alguns jogadores, entre os quais destaco o virtuoso centro-campista Vincenzo Riccio, jogador tecnicamente evoluído e acima da média. Dado que este jogador nunca jogou na selecção transalpina, proponho deste já a sua naturalização, ele que é actualmente uma jovem promessa de 36 anos a actuar de momento no clube italiano Forza e Coraggio (pelo menos é o que diz a Wikipedia, que perdi o contacto dele há alguns anos).
Após alguns anos de sabática, em que aproveitei para fazer o ciclo preparatório, no final da década de 90 levei o Benfica ao estrelato, tendo mais uma vez descoberto alguns jogadores. Lembro-me por exemplo de um fantástico Peter Prospar, jogador de Trinidad e Tobago, hoje com 41 anos (este não é possível naturalizar, com pena minha), mas são os nomes de Hugo Pinheiro e Tó Madeira que mais me ficaram na memória. O primeiro jogava no Marinhense e o segundo no Gouveia. Não faço a mínima porque nunca foram chamados à selecção!!!
Adiciono ainda a minha experiência no Juventude de Évora, que uma vez levei da 2ª divisão B até à primeira divisão. É um facto que o fiz à conta de negociatas com os grandes, em que me pagavam milhões por promessas que nunca despontaram e a quem eu comprava consagrados que mais pareciam vir de empresas lowcost.
Como táctica, apresento uma fantástica, com a qual nunca perdia: dois centrais, dois trincos, um médio centro a avançar no terreno, dois extremos muito subidos e três avançados, um dos quais a marcar directamente o guarda-redes. É incrível como marcava uns 5 ou 6 golos por jogo...
Como outras competência, falo bem ao telemóvel, se for preciso bato em jornalistas e sei dizer palavrões!
Com os melhores cumprimentos, espero um contacto breve para assinatura do contrato.
Paulo Ferreira.
5 comentários:
Caro Paulo Ferreira,
apoio desde já a sua candidatura para seleccionador nacional e ofereço-me para seu adjunto! Após várias épocas na first divison, alcancei o ponto alto da carreira ao levar o Benfica à meia-final da champions, perdendo a mesma meia-final 3 vezes com o inter de milão.
Não uso os colares ridiculos do Agostinho, nem tenho por hábito estar 10 mts à frente do banco de suplentes. O meu mentor é o Flávio Murtosa!
Atentamente
Futuro Treinador Adjunto
realmente eu tb tenho um CV invejável no que diz respeito a treinar clubes e selecções...
Se calhar tb me vou candidatar
:):):):):):)
E a cunha vai para????
Paulo Bento (coitadinho estava no desemprego a enfrentar sérias dificuldades económicas).
Boa viagem :)
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