sábado, janeiro 19, 2008

Medalha de ouro...

Estava eu enfiado nas minhas entropias e a minha cabeça recuou 17 anos e meio no tempo. Verão de 1992. Jogos Olímpicos de Barcelona. Perguntar-se-ão alguns: o que houve de especial nesses Jogos? Para começar foram os primeiros jogos de que me lembro, com algumas coisas que ficam na memória até hoje. Em primeiro lugar o momento fantástico da abertura dos Jogos. Quem não se lembra deste momento? E, já agora, quem não se lembra disto?

Mas não foram estes momentos que me fizeram voltar atrás. Estes dois momentos apenas vieram a reboque daquilo que eu procurava. Do que é que nos lembramos de uns Jogos Olímpicos? De uma vitória memorável, de uma recuperação incansável, de um lançamento ou de um salto incrível? Para ser sincero, de 92 não me lembro de um único medalhado (acho que Portugal nem trouxe nada para casa...). Ironia das ironias (ou talvez não) lembro-me de um atleta que perdeu... mas que levou o estádio ao rubro. E que, não ganhando nada, foi um verdadeiro vencedor!

3 comentários:

Vitor Hugo disse...

Também me lembro...

Lembro-me dessa abertura fantástica dos Jogos Olimpicos de Barcelona... com o acender da tocha com a seta em chamas... Também me lembro da música dos "Amigos para sempre" e lembro-me desse atleta que nesse acto personalizou o verdadeiro espirito dos Jogos Olimpicos... Grande momento esse...

Anónimo disse...

Aquela volta à pista ainda hoje me arrepia!
Foi o concretizar de um sonho, combatendo a dor, a desilusão e a tristeza.
Um digníssimo participante nos Jogos à maneira de Coubertin...

Sem dúvida, um dos mais belos momentos do movimento olímpico!

joão matos disse...

Sim às vezes não é preciso chegar em primeiro para se mostrar um grande valor (neste caso carácter/personalidade).



abraço